O Grupo Parlamentar do PS Açores acolheu com “regozijo” a proposta para constituição do Conselho Económico e Social dos Açores, aprovada esta quinta-feira na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores. Na intervenção em Plenário, a deputada Graça Silva realçou a importância deste Órgão que aproxima e valoriza a sociedade civil organizada. No entanto, como teve oportunidade de esclarecer durante o debate, foi importante o consenso alcançado já que havia, entre a proposta do Governo Regional dos Açores e a do PSD/A, “pequenas grandes diferenças”, porque “se na sua essência elas são semelhantes a verdade é que na sua especificidade têm diferenças que para o Partido Socialista não são de somenos importância”. Graça Silva referia-se “à representação dos trabalhadores que, na proposta do executivo açoriano, estão garantidas até de forma mais abrangente, já que estão também representados os sindicatos independentes, ou seja, sindicatos não são filiados em nenhumas das centrais sindicais representadas. Este facto só acontece na Região pela especificidade da representação sindical dos trabalhadores regionais. O que não acontecia no projeto apresentado pelo PSD”. A importância da “representação da juventude” no Conselho Económico e Social foi outra das garantias da proposta do Governo, que a deputada realçou. Ainda durante o debate, a deputada do Grupo Parlamentar do PS/Açores teve oportunidade de esclarecer as outras bancadas quanto ao equilíbrio na representação do Governo e da Sociedade Civil organizada: “Na proposta do Governo dos Açores, a Comissão Permanente do Conselho Económico e Social, estão as entidades patronais, as entidades representativas dos trabalhadores e o Governo Regional, cada uma representada com quatro elementos”.